O ano inicia com o
desafio de colocar em palavras um ideal que até o momento era apenas utopia ...
Destaco a realização
de parte da música: Tupã Canoampy (Com Cristo no Barco), quando utilizamos as
bolinhas de papel que o furador forma, esse foi um dia blaster interessante,
afinal eles puderam formar um texto com a utilização do alfabeto apenas.
Aproveitei que
tratávamos da chegada dos portugueses aqui no Brasil e dessa forma, não houve
comunicação a priori; somente com o passar de dias os moradores antigos e novos
puderam manter algum tipo de comunicação.
Expliquei – os que a
comunicação fora comprometida por que os índios falavam em tupi guarani e os
“descobridores” em português, então eu encenei a música que cantei em tupi
guarani e esperei que eles tentassem descobrir o significado de cada trecho que
compunha a música sinalizada em LIBRAS.
Foi uma situação
importante, porque eles tiveram como buscar formas de realizar a leitura, mas
não a leitura caderno, lápis ou outro material similar; nesse caso, a leitura
se dava nas “descobertas”.
Após conversa percebi
que eles haviam internalizado a ideia da inclusão, porque notavam os sinais e
esse foi o ponto de vínculo com as crianças e a “descoberta” do significado da
letra da música.
Esse dia foi
memorável, pois foi essa música que apresentamos na inauguração da nova unidade
de nossa escola (se deu quase no final do ano) e todos ficaram imensamente
felizes porque a primeira Dama, bem como o
excelentíssimo senhor prefeito, vieram nos dizer o qual relevante fora o
momento da música.
Infelizmente o ano
chegou ao fim e nós tivemos que continuar a caminhada com novos profissionais
em nossas vidas; eu fui para outra Unidade Escolar e os meus alunos, superando
algumas dificuldades.
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